Segundo Fachin, a 13ª Vara Federal de Curitiba, nas mãos de Sergio Moro e depois nas de Gabriela Hardt, não era o "juiz natural" dos casos.
Fachin entendeu que não há relação entre os desvios praticados na Petrobras, investigados na Lava Jato, e as irregularidades atribuídas a Lula, como o custeio da construção e da reforma do tríplex.
Segundo o ministro, em outros casos de agentes políticos denunciados em circunstâncias semelhantes às de Lula, a 2ª Turma do Supremo já vinha transferindo esses processos para a Justiça Federal do Distrito Federal.
O ministro disse seguir decisões anteriores do STF que já determinaram que, na Lava Jato, cabem à 13ª Vara Federal de Curitiba processos relacionados a crimes praticados "direta e exclusivamente" contra a Petrobras.
Essa decisão pode ser revista pelo plenário dp STF, caso contrário Luiz Inácio Lula da Silva, poderá se candidato a cargo eletivo em 2022.