
(Foto: Divulgação )
"Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida".
Origens da celebração:
Embora o Dia das Mães, como conhecemos hoje, tenha ganhado força nos Estados Unidos apenas no início do século 20, suas raízes voltam mais algumas décadas na história.
A primeira tentativa formal de instituir a data aconteceu em 1872, quando a escritora e ativista Julia Ward Howe propôs o “Dia das Mães pela Paz”, com o objetivo de promover o pacifismo e refletir sobre os horrores da Guerra Civil Americana. À época, a comemoração era celebrada sempre no dia 2 de junho, especialmente nas cidades de Boston e Filadélfia. Porém, com a chegada da Primeira Guerra Mundial, ela perdeu força e foi parar na geladeira.
Outros nomes também contribuíram com ideias pontuais. A professora Mary Towles Sasseen, em 1887, chegou a escrever um manual para celebrar a data nas escolas (mas nunca passou do Kentuky), enquanto o ativista Frank Hering fez um apelo público por um feriado nacional, em 1904. Mas foi Anna Jarvis quem conseguiu transformar o desejo em realidade.
"Ela queria homenagear a própria mãe, Annh Jarvis, uma enfermeira voluntária durante a Guerra Civil e ativista que lutava por melhores condições de educação", explica a historiadora Lilia Schwarcz. Inspirada nesse legado, Anna organizou, em 1908, a primeira comemoração oficial, na Virgínia Ocidental e em uma loja da Filadélfia.
Com o apoio do empresário John Wanamaker, o evento reuniu 15 mil pessoas e distribuiu cravos brancos, que se tornaram o símbolo da data.
Como foi oficializado esse dia no Brasil:
Em 1932, Getúlio Vargas oficializou o Dia das Mães no Brasil — seguindo exatamente o modelo americano, tanto em espírito quanto em data: segundo domingo de maio.