
(Foto: Radio10FM)
Com a confirmação de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira, uma onda de otimismo toma conta da torcida. Com um currículo de dar inveja; múltiplas Champions League, passagens vitoriosas por gigantes da Europa.
O treinador italiano assume com a missão de recolocar o Brasil no topo do futebol mundial.
Mas a pergunta que não quer calar é: só isso basta?
A verdade é que a Seleção precisa de muito mais do que um nome forte à beira do campo.
Ancelotti pode ser o melhor estrategista do mundo, mas nenhuma tática funciona sem atitude, sem entrega e sem respeito à camisa.
Nos últimos anos, vimos uma geração talentosa tecnicamente, mas por vezes apática, desconectada do peso que é vestir a amarelinha.
Faltou garra, foco e principalmente o senso de responsabilidade que se exige de quem representa um país com cinco Copas no peito.
Ancelotti pode organizar, planejar e motivar, mas a mudança que o Brasil precisa começa dentro dos jogadores: na vontade de ganhar divididas, na seriedade com que entram em campo, no entendimento de que não estão ali por status, mas por mérito e honra.
Se o grupo comprar a ideia, o Brasil tem tudo para voltar ao protagonismo. Mas se a postura continuar a mesma, nem Ancelotti, com toda sua genialidade, será capaz de transformar talento em título.
Chega de promessas. O Brasil precisa de atitude.