
(Foto: Radio10FM)
O que começou como uma temporada promissora para o Sport Club Internacional virou um teste de sobrevivência.
Depois de um início consistente no Campeonato Brasileiro e boas atuações nas fases preliminares da Libertadores e vitórias na Copa do Brasil, o Colorado enfrenta agora dois dos elencos mais fortes do país;
Flamengo, pelas oitavas da Libertadores, e Fluminense, pelas oitavas da Copa do Brasil, no pior momento do clube no ano do ano, principalmente no Brasileirão.
Lesões em série, queda de desempenho e falta de alternativas no banco colocaram o técnico Roger Machado em uma encruzilhada.
Sem tempo para respirar, o Inter precisa se reinventar em meio ao caos físico e psicológico que assola o elenco.
O desafio é enorme: resistir a dois mata-matas contra times que, mesmo em crise ou oscilação, têm profundidade e qualidade para desequilibrar.
Sem muitas opções no elenco principal por conta de uma série de lesões, entre elas, nomes importantes como, Sergio Roche, Valência, Bernabei, Gabriel Mercado, Fernando e outros, o Inter viu nos guris da base uma solução quase forçada, mas que tem dado sinais promissores.
O técnico Roger Machado, aposta no talento dos jovens formados no Beira-Rio para manter a competitividade.
Nomes como Ricardo Mathias, Luca, Vitor Gabriel Gabriel Carvalho, Yago Noal e outros, têm ganhado minutos importantes e mostrado personalidade nos momentos decisivos.
Apesar da pressão e do calendário pesado, os jovens vêm respondendo. Mostram intensidade, obediência tática e, em alguns casos, até mais mobilidade e entrega do que os titulares desgastados.
Pode não ser o cenário ideal, mas é uma semente de renovação em meio à turbulência, não se pode esperar tudo de Alan Patrick, mas entende-se que ele pode entregar mais.
A parada para a disputa da Copa Mundial de Clubes pode dar ao Internacional tempo para recuperar o elenco e surpreender nas copas e sair de perto da zona da degola no Brasileirão.